Rabobank Brasil

Assista o tour e confira o dia a dia de uma fazenda sustentável.

Tour Virtual

Além de reduzir os custos operacionais da propriedade, gerir uma fazenda sustentável é um modo de contribuir para a preservação da fauna e da flora de nosso planeta.

Acompanhe nosso Tour por uma fazenda que tem diversos exemplos de boas práticas de gestão de pessoas, insumos, manejo e de respeito ao meio ambiente!

Boas práticas

Algumas práticas podem mudar significativamente a forma
como sua fazenda impacta o meio ambiente.

Geração alternativa de energia

Todo produtor, independentemente do porte, tem custos relevantes para fornecer energia para a produção agrícola. Seja no investimento do combustível usado nas máquinas agrícolas ou no gasto com energia elétrica, esse custo contribui com uma grande parte dos gastos da produção. Com a alta no valor dos combustíveis fósseis, a queda no suprimento de petróleo e as preocupações com as mudanças climáticas, o produtor tem procurado outras formas de geração de energia, com diminuição de custos.

Muitos produtores têm investido em fontes alternativas de energia, utilizando restos de sua produção, ou mesmo buscando uma maior eficiência no gasto. Alguns bons exemplos são a energia produzida pela queima do bagaço de cana ou biodigestores em fazendas de suínos. Essa geração alternativa de energia tem sido considerada como uma Boa Prática importante no setor.

A geração alternativa de energia dentro da propriedade agrícola auxilia a destinação dos resíduos da produção e diminui a dependência do produtor de outras fontes de energia.

O produtor autossuficiente em energia tem gastos reduzidos na sua produção, podendo investir em outras áreas de sua empresa rural, gerando assim outras receitas.

Uma fazenda que investiu em geração alternativa de energia pode chegar a uma autossuficiência energética ou diminuir significativamente seu gasto com energia, seja ela elétrica ou proveniente de combustíveis fósseis. Essa propriedade terá um alto valor de mercado, pois os investimentos feitos diminuem consideravelmente os custos fixos da produção.

Veja mais boas práticas agronômicas

Adubação verde

É a prática que consiste no cultivo de plantas capazes de fixar o nitrogênio atmosférico e incorporá-lo ao solo em rotação, sucessão ou consorciamento com as culturas principais. Ela melhora significativamente os atributos químicos, físicos e biológicos do solo e substitui a necessidade de se aplicar, a um custo alto, uma quantidade maior de adubos minerais sintéticos com grande proporção de nitrogênio. Os adubos verdes podem incluir várias espécies vegetais, porém, há uma preferência pelas leguminosas, como feijão, crotalária, guandu, amendoim ou até mesmo soja, devido à sua capacidade de fixar nitrogênio direto da atmosfera.

Para essa Boa Prática podem ser utilizados três grupos distintos:
— Espécies de primavera/verão - Mucunas (cinza, preta e verde), guandus (comum e anão), crotalárias, feijão-de-porco, milheto, feijão-bravo-do-ceará, labe-labe e sorgo-forrageiro;
— Outono/inverno - Aveias (preta e branca), nabo-forrageiro, centeio, ervilhaca, azevém e tremoço;
— Espécies perenes - Amendoim-forrageiro (melhor comportamento em locais com ocorrência de geadas), cudzu-tropical, leucena, soja-perene e siratro.

As espécies de primavera/verão são plantadas no período de setembro a dezembro e as de outono/inverno entre março e junho. As espécies perenes, uma vez plantadas, permanecem vários anos desempenhando seu papel como adubo verde. Essas espécies geralmente são semeadas entre setembro e dezembro.

Essa técnica recupera solos degradados, melhora sua estrutura e conserva os solos que têm boas características, mantendo-os arejados e permeáveis. Tais características diminuem a necessidade de uma maior preparação do solo, o que resulta em redução de custos. Outras vantagens são:
— Proteção do solo contra os agentes da erosão e radiação solar, uma vez que o solo é coberto com grande quantidade de massa verde em curto espaço de tempo.
— Redução da evapotranspiração e diminuição da variação de temperatura na planta entre o dia e a noite.
— Aumento da atividade biológica do solo.

Veja mais boas práticas agronômicas

Compostagem

A compostagem é uma técnica de tratamento dos resíduos orgânicos da produção agropecuária e florestal. Também podem ser utilizados resíduos industriais de origem urbana.

Basicamente, trata-se da decomposição de material orgânico com atividades de microrganismos com a liberação de calor. Os materiais utilizados para a compostagem podem ser ricos em carbono ou em nitrogênio. Entre os materiais ricos em carbono podemos considerar os materiais lenhosos, como cascas de árvores, aparas de madeira, podas dos jardins, folhas e galhos das árvores, palhas, feno e até papel. Entre os materiais nitrogenados incluem-se as folhas verdes, estrumes animais, urina, solo, restos de vegetais de culturas, cascas e restos de frutas, etc.

O composto ideal pode ser montado em pilhas preparadas diretamente no solo. Deve conter camadas de restos vegetais, intercaladas com camadas de estercos em menor quantidade. Além disso, também é necessário construir valas de escoamento para águas de chuva ao redor dessas pilhas. Técnicas de compostagem, se preparadas da forma correta, “melhoram a saúde do solo”. A matéria orgânica composta se liga às partículas como areia, limo e argila, ajudando na retenção e drenagem do solo, melhorando sua aeração, ações que favorecem o crescimento saudável das raízes. Esta prática também aumenta a capacidade de infiltração de água no solo, reduzindo a formação de erosão.

A utilização de compostos com alto teor de matéria orgânica dificulta ou impede a germinação de plantas invasoras e aumenta o número de minhocas, insetos e microrganismos benéficos às culturas agrícolas, que resultam na menor incidência de doenças na planta. Também mantém a temperatura e os níveis de acidez do solo.

A compostagem gera um maior aproveitamento agrícola da matéria orgânica e um menor consumo de fertilizantes e de defensivos agrícolas devido à eliminação de patógenos dada a alta temperatura gerada no processo. Além disso, com esta prática o produtor tem uma grande economia no tratamento de efluentes gerados na produção.

A compostagem pode ser considerada um processo satisfatório do ponto de vista tecnológico para tratamento dos resíduos. O melhor exemplo é o uso do bagaço e vinhaça na produção de cana-de-açúcar.

A utilização do composto gerado no processo de compostagem pode substituir, parcial ou até completamente, a adubação comum. O produtor que opta por utilizar o composto consegue obter uma redução significativa em seus custos de produção, além do benefício ambiental de ciclagem de nutrientes.

Veja mais boas práticas agronômicas

Produtores em Foco

Conheça os parceiros do Rabobank que se destacam quando o assunto é sustentabilidade agropecuária.

O Rabobank apoia a produção agropecuária com sustentabilidade. Por isso, colocamos em foco nossos parceiros que adotaram boas práticas agrícolas nas suas fazendas, ganhando destaque na agropecuária sustentável.

Marize Porto

A ILPF é um sistema que incorpora as produções agrícola, pecuária e florestal na mesma área de uma propriedade, buscando aumentar a produtividade, diminuir riscos na produção e valorizar a unidade de produção bem como a qualidade ambiental da fazenda e do entorno. Os sistemas integrados são comprovadamente arranjos produtivos competitivos, já que podem alcançar os mesmos resultados de produção que uma agricultura regular em uma menor área ocupada e com maiores benefícios ecossistêmicos. Não somente o ILPF mas também a ILP e o IPF. Além disso há a contribuição para a redução e gases de efeito estufa, e promovem o melhor aproveitamento do território brasileiro, diminuindo a pressão pela abertura de novas áreas de produção e consequentemente do desmatamento.

A Fazenda Santa Brígida, da nossa cliente Marize Porto, localizada em Goiás, é um grande exemplo de sucesso da ILPF. Ela iniciou essa prática em 2006, quando tinha 4 funcionários na fazenda.

Ela estabeleceu uma parceria com a Embrapa em 2007 para iniciar a implementação da ILPF na propriedade, que estava com as pastagens bastante degradadas e com baixíssima produtividade. Além disso, recuperar essas pastagens na metodologia convencional seria mais caro e bem mais demorado. Nos primeiros anos a produção foi de milho safra, safrinha e soja, mas, depois de algum tempo, a produtora incorporou também o eucalipto na área. Atualmente a área de ILPF é de 200 hectares, com produção de gado, milho safra e safrinha e soja.

As 3 razões que fizeram a fazendeira inserir eucalipto foram; a econômica, de fazer a venda da madeira e com isso gerar renda; em segundo lugar, gerar maior conforto animal para o gado, que, em melhores condições, se desenvolve melhor e; por último, a ambiental, uma vez que o eucalipto não somente sequestra carbono da atmosfera, como também o fixa no solo, aumentando a nutrição das outras culturas, além de equilibrar o lançamento de Gases de Efeito Estufa promovido pelo gado.

No final das contas, uma arroba de boi produzido no sistema ILPF é bem mais barata que uma arroba de boi produzida em confinamento ou, ainda, em um pasto degradado. Portanto, praticar ILPF é vantajoso de todos os pontos de vista. As produtividades das áreas de ILPF da Santa Brígida cresceram de 0,5 UA (unidade animal) e 2,5 arrobas por hectare em 2006, antes da implementação da prática, para 4 UA e 30 arrobas por hectare em 2007, valores que mostram tanto a maior capacidade de lotação dos pastos quanto a melhora da qualidade do rebanho, ou seja, produção maior e melhor em uma mesma área.

Além disso, a produtividade de soja e milho também aumentaram consideravelmente. Isso sem mencionar o benefício social, já que foi preciso contratar e capacitar mais funcionários para trabalhar com essa técnica.

Produzir e preservar é possível!

Conheça mais produtores

Família Gazarini

Antônio Gazarini e Carol Gazarini, clientes do Banco desde 2007, possuem uma prática que vem sendo cada vez mais difundida por produtores no Brasil, o uso de energia solar em fazendas. Em propriedade rural, eles foram os pioneiros a se aventurarem nessa boa prática.

Em 2016 foi instalada uma usina de energia fotovoltaica na Fazenda Bom Jardim, localizada na cidade de Jataí - Goiás, em uma área com 4000 hectares, onde são produzidos soja, milho, feijão e também pecuária, com o uso do sistema Integração Lavoura Pecuária (ILP). Além disso, buscando outras práticas de uma agricultura sustentável, recentemente foi instalado na fazenda uma biofábrica para desenvolver produtos biológicos com o objetivo de diminuir o uso de produtos químicos na lavoura.

A decisão dos produtores por inserir na fazenda painéis fotovoltaicos foi baseada na possibilidade da diminuição dos custos operacionais da fazenda , já que a energia elétrica é um custo bastante relevante ao produtor. Além disso, foram considerados fatores como a alta disponibilidade de insolação na região, o que proporcionaria energia limpa para a propriedade.

Dessa forma, no ano de 2016 foram instaladas 800 placas solares na propriedade, que geram 1200 KW de energia por dia, sendo essa energia responsável pelo suprimento de 100% da demanda. Em 2 anos após a instalação da central fotovoltaica, o investimento feito pelos proprietários obteve retorno e atualmente os custos com energia não existem mais. O que existe é uma taxa referente ao uso da rede elétrica. E tem mais, a energia excedente que foi produzida e não consumida pelo armazém, pode ser direcionada para qualquer outra propriedade, inclusive imóveis urbanos, que tenha o CPF do produtor.

Além disso, os proprietários monitoram diversos indicadores de sustentabilidade que são gerados com essa prática. Através de um software, é possível calcular dados como a quantidade de carbono sequestrada do meio ambiente, a quantidade equivalente de árvores e a quantidade equivalente em emissões evitadas, por exemplo.

Energia Solar utilizada no Agronegócio é sustentável, é exemplo, é futuro.

Conheça mais produtores

Grupo Farroupilha

A ILPF é um sistema que incorpora as produções agrícola, pecuária e florestal na mesma área de uma propriedade, buscando aumentar a produtividade, diminuir riscos na produção e valorizar a unidade de produção bem como a qualidade ambiental da fazenda e do entorno. Os sistemas integrados são comprovadamente arranjos produtivos competitivos, já que podem alcançar os mesmos resultados de produção que uma agricultura regular em uma menor área ocupada e com maiores benefícios ecossistêmicos. Não somente o ILPF mas também a ILP e o IPF. Além disso há a contribuição para a redução e gases de efeito estufa, e promovem o melhor aproveitamento do território brasileiro, diminuindo a pressão pela abertura de novas áreas de produção e consequentemente do desmatamento.

A Fazenda Santa Brígida, da nossa cliente Marize Porto, localizada em Goiás, é um grande exemplo de sucesso da ILPF. Ela iniciou essa prática em 2006, quando tinha 4 funcionários na fazenda.

Ela estabeleceu uma parceria com a Embrapa em 2007 para iniciar a implementação da ILPF na propriedade, que estava com as pastagens bastante degradadas e com baixíssima produtividade. Além disso, recuperar essas pastagens na metodologia convencional seria mais caro e bem mais demorado. Nos primeiros anos a produção foi de milho safra, safrinha e soja, mas, depois de algum tempo, a produtora incorporou também o eucalipto na área. Atualmente a área de ILPF é de 200 hectares, com produção de gado, milho safra e safrinha e soja.

As 3 razões que fizeram a fazendeira inserir eucalipto foram; a econômica, de fazer a venda da madeira e com isso gerar renda; em segundo lugar, gerar maior conforto animal para o gado, que, em melhores condições, se desenvolve melhor e; por último, a ambiental, uma vez que o eucalipto não somente sequestra carbono da atmosfera, como também o fixa no solo, aumentando a nutrição das outras culturas, além de equilibrar o lançamento de Gases de Efeito Estufa promovido pelo gado.

No final das contas, uma arroba de boi produzido no sistema ILPF é bem mais barato que um boi produzido em confinamento ou ainda, em um pasto degradado. Portanto, praticar ILPF é vantajosa de todos os pontos de vista. A produtividade das áreas de ILPF da Santa Brígida cresceram de 0,5 UA (unidade animal) e 2,5 arrobas por hectare em 2006, antes da implementação da prática para 4 UA e 30 arrobas por hectare em 2007 , valores que mostram tanto a maior capacidade de lotação dos pastos e também a melhora da qualidade do rebanho, ou seja, produção maior e melhor em uma mesma área.

Além disso, a produtividade de soja e milho também aumentaram consideravelmente. Isso sem mencionar o benefício social, já que foi preciso contratar e capacitar mais funcionários para trabalhar com essa técnica.

Produzir e preservar é Possível!

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